Criar uma marca vai além de desenhar esboços de logotipo. Criar uma marca requer estudo. Viabilidade. Branding. Posicionamento.

Desenvolver uma marca é um processo complexo e estratégico. Envolve a criação de uma identidade que represente o propósito de uma empresa. A marca não se resume apenas a um símbolo visual, mas inclui cores, tipografia e estilo de comunicação. Ela é essencial para diferenciar o negócio no mercado competitivo e construir confiança, além de ser uma sintonia com o público e mostrar a personalidade da empresa. Criar uma marca requer estudo minucioso, considerando viabilidade, branding e posicionamento para estabelecer uma presença forte e duradoura.

Em 2023, nós fizemos parte de um projeto desafiador: desenvolver uma identidade visual para uma nova frente de atuação do Projeto DUX.

A premissa da marca é “o desenvolvimento da empregabilidade dos jovens nas periferias e a promoção da diversidade e inclusão nas empresas”. Portanto, o Dux busca promover a conexão de empresas de tecnologia com jovens da periferia. 

Quando conhecemos o projeto, ele até então se chamava Tech Match, cujo naming remete à tecnologia e à expressão “match”, de conexão. Porém, já na análise preliminar do briefing, identificamos lacunas entre o propósito e o que tínhamos alinhado de branding até o momento.

 

O processo de criação

Quando recebemos o briefing deste novo projeto e nos deparamos com o nome e o público-alvo envolvido, identificamos que o que estava até então definido não gerava conexão e precisávamos estrategicamente fazer essa aproximação entre nome e público. A partir dessa primeira premissa, fomos ao mercado analisar referências para ver o padrão de names e estilos de logo utilizados em projetos semelhantes, assim como seus respectivos posicionamentos de marca.

Apresentamos ao cliente dados estatísticos que comprovavam que apenas 1% da população do Brasil é fluente em inglês (British Council). Por isso, reconhecer e aproximar a marca da tropicalidade do Brasil é um ponto-chave importante para fortalecer a marca perante os jovens de periferia e as empresas de RH. Portanto, o nome Tech Match não se conectaria com o propósito do negócio.

O processo começou a ser desenvolvido a partir do levantamento de premissas, propósito e brainstorm sobre o naming que iríamos definir para nos comunicar com o público-alvo. Criamos, portanto, sugestões de naming famosa estratégia de branding, em que se trata da gestão da marca e de como ela é vista no mercado. 

Inicialmente, seguimos a linha dos projetos sociais existentes e validamos as sugestões, uma a uma, com o cliente, para que ele seguisse o nosso raciocínio. Para o cliente, esse processo foi uma imensa surpresa, visto que a nossa sugestão foi muito além do que ele estava esperando.

Para a validação das opções que foram levantadas, muitas pessoas foram envolvidas no processo, tanto responsáveis pelo projeto, como outras relevantes para o negócio. Passamos por inspirações de outros projetos e siglas e criamos mais de 30 namings até chegarmos ao final, o JUP – Juventudes Periféricas.

Com essa definição, só neste momento que entramos no processo de desenvolver graficamente o layout da marca – algo que a maioria das pessoas acredita que vem primeiro. Realizamos um brainstorm, desta vez com o time de criação, para traçarmos os caminhos visuais e as cores que fariam sentido para a nova marca. Por fim, criamos duas versões de uma marca com cores diferentes entre si e seus respectivos conceitos.

O cliente ficou tão satisfeito que deixou a nosso critério escolher o que achávamos que faria mais sentido. Hoje, a marca JUP está no mercado utilizando o layout com paleta de tecnologia.

 

A marca alinhada ao propósito

O que queremos ressaltar após vivenciarmos este projeto? Primeiramente, a importância de traçar caminhos e a imersão dentro dos conceitos que permeiam as crenças de uma marca. O processo não é simples, não é “rapidinho”, muito pelo contrário: requer expertise, profundidade e olhar crítico.

É extremamente necessário identificar as variáveis do setor antes de elaborar as propostas. A marca deve estar 100% alinhada com o propósito em todas as suas frentes, sabendo como comunicá-lo a seus consumidores.

Por fim, durante todo esse processo, tivemos diversos pontos de troca com o cliente.  Essa é uma das premissa das Lorean e um ponto-chave no desenvolvimento dos nossos projetos. Estar com o cliente engajado e próximo da realidade e do andamento fará a diferença no momento da entrega.

Ufa! Chegamos ao fim. Se você ficou interessado ou quer conversar um pouco mais sobre esse assunto, vamos conversar! Será um prazer agendar um café com você.

Nathaly Queiroz

Nathaly Queiroz

Planejamento de Conteúdos na Lorean

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